sexta-feira, 30 de maio de 2014

Demoninações de qualidade e origem!

Denominações


    Ao escolher um vinho nos deparamos com uma enxurrada de denominações, como Reserva, Reservado, Gran Reserva, D.O.C,  D.O.C.G., Appellation Bordeaux Controlee, entre outras que vamos tratar neste artigo, o primeiro ponto que devermos observar é que cada país possui uma legislação especifica quanto as denominações utilizadas nos rótulos, neste artigo vamos tratar os 3 principais produtores de vinho da Europa


Espanha


      Dentre o grandes produtores o único país que possui uma legislação especifica quando aos Termos Reserva e Gran Reserva é a Espanha, as denominações espanholas são as seguintes:

  • Vino Del Año - São vinho que geralmente são colocados no mercado no mesmo ano de sua elaboração, vinhos jovens e frutados.
  • Crianza -  São vinhos que passam por pelo menos 2 anos de envelhecimento nas seguintes proporções:  Carvalho 12 meses para os tintos e 6 meses para os brancos/Roses, e o restante na garrafa.
  • Reserva - Não são produzidos todos os anos, somente em safras superiores o tempo de guarda é de 3 anos seguindo  a proporção: Carvalho 24 meses para os tintos e 6 para os brancos/roses e o restante em garrafa.
  • Gran Reserva - Elaborado somente em safras excepcionais o tempo de guarda deste vinho é diferenciado sendo de 5 anos para os tintos e 4 para os brancos: Carvalho Tintos 2 anos e 6 meses para os brancos e o restante na própria garrafa.



Itália


                   Na Itália existem diversas denominações de origem, que se destacam as seguintes:
  • Vino de Tavola - São vinhos de qualidade inferior, produzidos com uvas de qualquer região e safra, não podem ter indicação de safra, região e uva no rotulo. Existem bons vinhos nesta categoria, porém em sua grande maioria são vinhos simples.
  • Vini Tipice - Vinhos com qualidade similar aos vino de tavola, porém com indicação de geográfica;
  • Denominazione di Origine Controllata  (DOC) Denominação de origem controlada, são vinhos produzidos em regiões especificas conhecidas por suas características como Ghianti, Valpolicella dentre outras,  quando foram  criadas as regiões, elas eram bem menores que hoje, e com a grande demanda foram crescendo, e alguns produtores originários da primeira demarcação criaram uma sub um sub categoria denominada Classica.
  • Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG) - Se trata de uma denominação de qualidade superior a (DOC) que abrange os melhores vinhos da Itália, para conseguir o certificado de classificação DOCG é necessário antes ter o Certificado DOC.

França

            Na França existem uma hierarquia de denominações de origem muito parecida com a praticada na Itália (ou vice-versa).

  • Vins de table (Vinhos de mesa) - São vinhos de qualidade inferior, não podem conter a nenhuma indicador de qualidade e procedência no rotulo exceto Vin de table.
  • Vins de Pays (Vinhos Regionais) - Apesar de superiores aos vinhos de mesa, são vinhos simples, elaborados com algumas regras que variam de acordo com a região (AOC).
  • Appellation d’Origine Vins Délimités de Qualité Supérieure (AOVDQS) - Existem poucos vinhos com a denominação AOVDQS, portanto não são comuns de se encontrar. é a segunda melhor denominação na hierarquia dos vinhos Franceses.
  • Vins de Appellation de Origine Contrôlée (AOC) - Se trata de principal denominação de origem, são vinhos elaborados em regiões especificas, que podem variar de enormes regiões até um único vinhedo, 
Portugal

            Em Portugal existem basicamente duas denominações de origem e qualidade, que são: 
  • Indicação de Proveniência Regulamentada (IPR) - se trata de um selo de qualidade que possui os mesmos critérios que os vinhos com o selo DOC, o vinho deve passar durante 5 anos pelo IPR antes de se tornar um Doc.
  • Denominação de Origem Controlada (DOC) - é um selo que garante que o vinho seja produzido com os critérios específicos da região informada, as principais são:
    • Douro;
    • Dão;
    • Bairrada;
    • Porto;
    • Madeira.

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