Salton Intenso Malvasia com Espaguete à Carbonara

        Com a onda de calor que tem ocorrido em Belo Horizonte nas últimas semanas tenho tomado mais brancos que tintos e escolhi um Espaguete à Carbonara para harmonizar com o espumante Salton Intenso (Malvasia), por se tratar de um prato fácil rápido e que fazer.

       A Harmonização se deu por contraste, um prato com certa dose de gordura e um vinho com boa acidez e bastante refrescante. A experiência foi muito boa o vinho limpava os residual do ovo no paladar de forma bem eficiente.

O Vinho:

   Vinho com uma apresentação nota 10, o rótulo é bem claro e objetivo elaborado com papel de excelente qualidade, já o vinho não é tão bom quanto o rótulo, porém não deixou a desejar:

Produtor        :   Salton

Uva                :   Malvasia

Teor Alcoólico:   12%

Na Taça          :   Cor Amarelo palha
No Nariz         :   Flores, frutas Citricas e pêssego.
Na Boca          :   Boa Acidez, Cremoso e equilibrado.   


O Prato:
    Usamos uma receita do Olivier Anquier com pequenas adaptações

 Ingredientes:
‘- 300g de pancetta (ou bacon) 
- 1 dente de alho amassado 
- 1 colher (sopa) de azeite 
- 600g de espaguete
- 600g de espaguete integral

- 5 ovos 
- (5) 10 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
- 5 colheres (sopa) de queijo pecorino ralado 
- Pimenta-do-reino 
- Sal (a gosto)


 Link da receita completa com vídeo.

Harmonização Vinho e Macarrão

As Massas são fáceis de  se harmonizar  pois combinam com todos os vinhos (dependendo do tipo de molho, claro)  segue um texto bem interessante que encontrei na net.

 A dica é ficar de olho no molho:

Por Fabiana Gonçalves (do www.escrivinhos.com)

Na Itália, país onde o macarrão é tão popular quanto o papa, a bebida mais consumida não é por acaso o vinho. Esses dois elementos se complementam formando uma das harmonizações mais executadas do mundo. Porém, é preciso observar o molho que acompanha a massa para que a combinação seja perfeita.

Os próprios italianos afirmam que não existe uma regra para esse tipo de harmonização. Porém, a experiência fica muito mais prazerosa se pratos com molhos à base de carne ou tomate forem acompanhados de tintos e os elaborados com queijos ou frutos do mar forem tomados com brancos. “O mais importante é que esses vinhos sejam leves, tenham boa acidez e não muito álcool”, esclarece Marcello lo Monaco, italiano da Sicília e proprietário da importadora de vinhos Trinacria.

Os molhos mais comuns para o macarrão são os à base de tomate. Nesse caso, os vinhos para acompanhar pedem acidez pronunciada. Tintos como os da região de Chianti normalmente fazem bonito. Mas como o prato é simples e versátil, também aceita outras opções, como tintos feitos com a uva Merlot ou ainda rosés um pouco mais encorpados, tais quais os argentinos ou brasileiros.

Os amantes de uma boa macarronada normalmente não dispensam um molho à bolonhesa. Feito à base de carne moída, fica perfeito com a massa do tipo fettuccine ou tagliatelle. Mas pode se tornar melhor ainda se acompanhado de um tinto elaborado com a variedade Cabernet Sauvignon. Esses vinhos têm acidez presente e são encorpados o suficiente para fazer um bom casamento com o prato.

Brancos
Para as massas com molhos cremosos ou de queijos, a dica é experimentar com um branco, que pode ser da uva Chardonnay. Mas tintos delicados como Pinot Noir ou ainda o francês Beaujolais também são bem aceitos.

Embora menos consumidas no Brasil, as massas com frutos do mar e peixes também seguem a mesma filosofia de harmonização dos outros pratos feitos com esses ingredientes: vinhos brancos e rosés para acompanhar. Um prato simples como o macarrão al pesto, que tem manjericão e queijo parmesão como ingredientes principais, vai muito bem com os brancos feitos com a uva Sauvignon Blanc ou Torrontés. “Evite os vinhos pesados, caros e complexos”, finaliza Marcello lo Monaco, que no dia a dia prefere tintos feitos com as uvas Sangiovese e Montepulciano para acompanhar a sua sagrada macarronada.  


fonte:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/gastro/2013/10/25/interna_gastro,470141/no-dia-do-macarrao-saiba-qual-vinho-combina-melhor-com-sua-massa.shtml

Melhor Vinho branco do Mundo...

                        Kleine Zalze Reserve Family Chenin Blanc 2013

 

    O Chenin Blancc Family Reserve 2013 da Kleine Zalze foi eleito o melhor vinho do mundo no Concurso Mundial de Bruxelas, considerado por muitos como o "campeonato mundial do vinho", no campeonato foram avaliados mais de 800 vinhos de 45 países,

    Apesar de ser uma uva de origem francesa é cultivada e cultuada na África do Sul no qual corresponde por volta de 20% da produção deste país. o Vinho era vendido por volta dos U$ 12,00 na época da eleição.

Fonte: Exame

http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/melhor-vinho-branco-do-mundo-e-sul-africano

A Rolha

A Rolha

        A Rolha é um elemento básico e comum em quase todos os vinhos, e pode até não parecer mas ela esconde alguns segredos e curiosidades, existem 3 tipos básicos de rolhas:

 A rolha natural é elaborada com a casca do Sobreiro, uma espécie de carvalho nativa de Portugal que inicia sua produção entre 25 e 30 anos de idade, existem leis em Portugal que permite o extração da cortiça a cada 9 anos.







 

Cortiça inteiriça: É a Rolha de melhor qualidade, permite que o vinho receba pequenas quantidades de oxigênio, fazendo com que o vinho evolua com o tempo, feita com um pedaço inteiriço da casca do Sobreiro, é indicada para vinhos de guarda;

Rolha aglomerada: Elaboradas com fragmentos de outras rolhas, não permitem a entrada de oxigênio na garrafa para evolução do vinho,
é indicadas para vinhos jovens;

Rolha mista: Traz uma sensação de melhor qualidade para a rolha, mas não permite a entrada gradual de oxigênio para evolução do vinho,
é indicadas para vinhos jovens;

Rolha sintética: elaborada com material sintético tentando imitar a rolha natura, porém não possibilita a entrada de oxigênio na garrafa,
é indicadas para vinhos jovens;

Vinho Porta dos Fundos

Côtes du Rhône

     Em seu vídeo publicado hoje em 29/06/2015, o canal da porta dos fundos mostra como alguns "enochatos", e realmente existem alguns pedantes que gostam de tomar vinho, no entanto a equipe de cenografia, cometeu uma gafe colocando um Côtus du Rhône em uma garrafa de Bordeaux, ao invés da tradicional em  Bourgogne, algo como colocar uma camisa do Atlético em um torcedor do Cruzeiro.

        Existe uma Rivalidade quase futebolística entre as duas famosas regiões francesas, e a região do Rhone é quase uma extensão da Bourgogne que usa em seus vinhos garrafas com  a base  mais alargada que se afunilam gradualmente até a "boca" como a garrafa da esquerda, bem diferente da garrafa apresentada no vídeo que se trata de uma Bordeaux, existem diversas outras diferenças entre as duas regiões assunto que trataremos em outro tópico, um bom vinho para todos

Dica do Dia

         Este artigo inicia uma nova abordagem nas postagens,vamos indicar vinhos que tenho tomado e aprovado recentemente, a escolha do vinho correto depende de vários fatores, vamos tentar fazer uma abordagem simples e objetiva sobre o assunto. Nossa primeira indicação será um Chileno: 

Misiones de Rengo Carmenére Varietal 750ml
Encontrei o menor preço da internet neste na imagem abaixo ou neste link por R$ 29,61 em 07/02/15

Composição:
Produtor: Misiones de Rengo
País: Chile
Região: Valle do Rapel
Tipo de uva:  97% Carmenére, 3% Cabernet Sauvignon,
Safra: 2012,2013
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML

Características:
 o vinho é muito agradável ao paladar com seus taninos suaves apresenta aroma de chocolate e especiarias, acompanha carnes vermelhas, massas, apresenta uma excelente relação custo/beneficio.

Dicas - Saturn Wine Glass - Copo de vinho muito legal.

        A empresa americana Super Duper Studio desenvolveu um copo de não deixa você entornar o vinho acidentalmente, o produto já é um sucesso absoluto em todo o mundo e a demanda é maior que a oferta.

         

        Como vemos na imagem acima o copo não  possui um haste como as taças convencionais, mas este design arrojado tem um custo, existem restrições para utilização com vinhos brancos, pois estes devem ser servidos em temperaturas mais baixas, pois o contato direto com as mãos faz o vinho aquecer, o problema é minimizado para os tintos, que podem ser servidos em temperatura ambiente

Maior caso de falsificação de vinhos da história

             10 anos, este foi o tempo de prisão que o indonésio Rudy Kurniawan foi condenado pela Corte Federal de Nova York. A sentença,  determina o ressarcimento das vítimas em US$ 28,4 milhões, por produzir e vender vinhos falsificados. Este foi o primeiro caso de falsificação julgado e condenado pelo tribunal federal norte-americano e não se trata de qualquer falsificação, ele falsificava vinhos top de linha como: Romanée-Conti, Domaine Roumier, Domaine Ponsot .

Garrafas falsificadas, usadas como evidências do julgamento

            Rudy Kurniawan é um degustador influente e promovia leilões para vender garrafas raras destes vinhos famosos, ele foi preso em 2012 e seu julgamento aconteceu em 2014, um dos vinhos vendidos gerou um livro "O Vinho mais caro da História"

acesse a matéria completa: http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20140807/indonesio-condenado-por-falsificacao-vinho/4476.shtml

Vai um cafezinho ou uma taça de vinho?

                 O Café e o vinho possuem varias coisas em comum, e cada vez mais o consumo de cafés Gourmet vem aumentando e incorporando termos que antes eram exclusivos do universo do vinho, como: grand cru, Terroir, Blend e degustação técnica. E os consumidores de bons vinhos normalmente gostam de bons cafés.

              O Brasil é o maior produtor de café do mundo, responsável por 1/3 da produção mundial, desta produção cerca de 2/3 é arábica e 1/3 robusta.  A maioria dos cafés encontrados no mercados são uma mistura(Blend) de Robusta e Arábica, os cafés gourmet são 100% Arábica, porém para ser um café gourmet não basta ser 100% Arábica.

             Um Café Gourmet precisa ser elaborado com grãos cereja(grãos maduros e homogêneos) 100% Arábica, outros fatores são influentes como a altitude da plantação, tipo de solo, clima, genética do grão, manutenção dos cafezais, cuidados na colheita, armazenamento, torrefação, podemos perceber a semelhança nos cuidados na colheita entre o café e a uva/vinho, a tabela abaixo expõe de forma mais clara as semelhanças.

             Para elaborar um café com a máxima qualidade possível o grão deve ser moído no momento da elaboração, pois o pó em contato com o oxigênio do ar fará nosso café oxidar e  perder as propriedades aromáticas e gustativas. Ocorre o mesmo com o vinho, depois de um tempo aberto evolui um pouco e vai perdendo as características.

 

              O álcool do vinho e a cafeína do café são substâncias polêmicas, pois possuem benefícios se ingeridas em pequenas quantidades, usadas em excesso ambas causam dependência e são consideradas drogas, dentre malefícios que são de conhecimento publico.

Cafeína -   consumida em doses moderadas (até 3 xícaras por dia)  melhora no processo cognitivo e psicomotor, reduz a sensação de cansaço e sonolência e melhora a audição, visão, concentração e coordenação motora, ainda potencializa analgésicos e é usada em dietas para redução de peso.

Álcool   -   Consumido em quantidade moderada eleva o nível do HDL(Colesterol bom), eleva o tempo de coagulação do sangue evitando entupimento de artérias, reduz as chances de desenvolver diabetes tipo 2.

             Até o próximo cafezinho ou a próxima taça.

Champagne faz bem para memória...

          

          O ano se iniciando e muita gente ainda esta com o réveillon na cabeça, recentemente descobri que a estrela do réveillon guardava uma grata surpresa.

     Pois é segundo estudo realizado pela universidade britânica Reading University em ratos, ficou constatado que os compostos de polifenol encontrados nas uvas tintas utilizadas na elaboração do champagne (Pinot Noir e Pinot Meunier)  melhoram a memória espacial, os cientistas constataram que após seis semanas consumindo champagne regularmente, os ratos mostraram um aumento de 200% nas proteínas que ajudam a retenção de memória.

         Lembrando que o consumo sugerido pela matéria é de 1 a 3 taças por semana, não precisa de ser um champagne, deve ser um espumante de boa qualidade que tenha em sua composição uma uva tinta

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